quinta-feira, 17 de maio de 2007

À LUZ DE VELAS

Tocarão os anjos doces flautas
prenúncio de uma chuva de amor
das tulipas e dos lírios em louvor
à dança de teus olhos na ribalta.
Serão mágicos e infindos momento
sem pausadas horas no sorriso teu
embaulando o sagrado camafeu
segredado o verso solto no tempo.
Cantarão em tuas mãos suaves notas
musicando o romantismo do teu verbo
deitado ao chão...semente que brota!
E a tênue luz de prata do lampadário
num murmúrio sussurrará ao universo
o badalar do sino... oculto no campanário