domingo, 15 de abril de 2007

SÓ EM MIM

Minha vida é esta eterna solidão,
De cousas sem proveito ou sentido,
Triste é este meu coração,
Que não lhe acha o que é devido.

E vou pelas ruas da amargura,
Buscar o apelo de uma nova vida…
Que fazer desta minha ternura,
Num coração sem guarida?

Apelo ao bom senso da emoção,
Tento achar-lhe uma qualquer razão,
Para que não me sinta tão sozinho…

E assim, nas calhas da vida, não sei
Ao que vou, porquanto, tudo o que dei,
Foi algo de carcomido, qual pergaminho…